A síndrome de Frankenstein
A recente revolução digital, especialmente – mas não apenas – em suas aplicações nas mais diversas áreas, sem dúvida gera uma série de questões particulares de interesse médico, psicológico, moral e jurídico.
Neste artigo, trataremos de um modo mais geral da psicologia moral, pode-se dizer, que é indicada pelas respostas ansiosas e hostis que muitas pessoas demonstram em relação à engenharia genética e outros procedimentos biológicos intervencionistas, realizando uma breve revisão de literatura acerca da síndrome de Frankenstein.
Muito esforço é dedicado a educar um público desconfiado sobre a natureza e as perspectivas das inovações tecnológicas, na prespectiva de que, assim elucidados, as suspeitas e os medos serão dissipados.
Para indicar a superficialidade dos diagnósticos e se preparar para um menos superficial, invoco um nome que tem sido invariavelmente invocado nos debates sobre a produção técnico-científica intervencionista durante o século que acaba de passar – o de Frankenstein.
Frankenstein não intervém simplesmente na natureza, mas especificamente no processo generativo da vida (humana). Ele cria uma criatura por meios artificiais.
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