Geração internet: Perdida entre os personagens e quem são de verdade!

Créditos do fotógrafo Igor Mariano no Unsplash
Quem são na verdade a geração internet? Perdida entre os personagens que criam e a verdade de quem são. Vivemos uma era em que os personagens que assumimos nas redes sociais assumem destaque ao invés das nossas verdadeiras personalidades.
Estamos diante de uma geração moldada pela internet, em que o parecer é mais importante que o ser.
Vivemos mais preocupados com os outros ou com as falsas realidades criadas por nós mesmos que simplesmente nos perdemos na real essência de quem somos.
Já venho estudando há algum tempo como a internet pode afetar a sociedade e a forma como conduzimos as nossas vidas através dela e acredito que vivemos hoje numa sociedade que se revela em dois lados; o que somos de verdade e o que somos na tela, no mundo virtual.
O problema surge quando deixamos de conseguir dissociar o nosso verdadeiro eu do personagem criado.
Nesse momento em que nos distanciamos de quem somos de fato, há uma perda da razão, e deixamos de ter controle sobre o nosso próprio “eu”, comportamento muito comum no transtorno de personalidade narcisista (TPN).
Como neurocientista explico como esta cultura instalada está afetando toda uma sociedade:
Infelizmente este narcisismo instalado tem pleno espaço para proliferar pois a sociedade se mostra cada vez mais superficial.
Desperdiçam a própria existência ao não darem a devida importância a passagem do tempo. E ao se ocuparem daquilo que é do outro, deixam de produzir algo de bom para si mesmos. Isto se revela presente na era da rede social, muita imagem sem conteúdo.
Além disso, a educação vem sendo deficitária e essa é uma das consequências.
O ser humano é muito visual e nos dias atuais não basta ser, tem que parecer, aparecer e aparentar.
Este jogo tornou-se vicioso.
Uma competição quase inconsistente num mundo irreal em que os próprios personagens deixam se fazer juízo de si próprios para criarem uma imagem que, para eles, é mais relevante do que a de si mesmos, e por conta isso, acreditam ser necessário transmitir um personagem, ou seja, uma “farsa” aos outros.
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