Não querer tomar vacina pode estar relacionado com traumas de infância, diz estudo

A pandemia de covid-19, certamente, foi um dos eventos mais marcantes da idade contemporânea. Em meio a milhões de perdas mundiais e um cenário de temor generalizado, uma das maiores esperanças era que a ciência trouxesse uma solução com a criação de uma vacina. Porém, quando essa solução finalmente chegou, pessoas no mundo inteiro se recusaram a receber as doses por motivos diversos.
Uma pesquisa publicada pelo jornal BMJ Open sugeriu que a hesitação em tomar a vacina foi 3 vezes maior entre as pessoas que haviam tido 4 ou mais experiências traumáticas quando criança.
Problemas vivenciados na infância, estão fortemente conectados com uma saúde mental debilitada. Alguns estudos demonstram, inclusive, que maus tratos quando criança podem minar a confiança subsequente de modo geral, isso inclui a tendência a não confiar nos serviços públicos.
DE ACORDO COM A PESQUISA, AQUELES QUE AFIRMARAM TER POUCA CONFIANÇA OU NENHUMA NAS INFORMAÇÕES SOBRE O NOVO VÍRUS OU QUE SENTIRAM QUE AS RESTRIÇÕES DO GOVERNO ERAM MUITO INJUSTAS, ERAM TAMBÉM, MAIS PROPENSOS A QUERER O FIM IMEDIATO DOS REGULAMENTOS SOBRE DISTANCIAMENTO SOCIAL E MÁSCARAS OBRIGATÓRIAS. ELES TAMBÉM FORAM OS QUE MAIS DESRESPEITARAM AS NORMAS E HESITAVAM EM SE VACINAR.
Traumas na infância também foram associados a essa postura de provável desrespeito às normas vigentes.
Pessoas com esses traumas são conhecidas por terem comportamentos de risco em relação à saúde.
É importante compreender tais limitações, para que possamos avaliar a criação de métodos de apoio para oferecer tratamentos adequados a essas pessoas que vivenciaram traumas na infância.
É preciso tratar a saúde mental da população para aumentar a confiança dessas pessoas nas informações disseminadas, não só para esta pandemia, como para as próximas que o mundo possa vir a enfrentar.
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