Poema de Fabiano de Abreu sobre os limites da memória
Em meio a uma de suas insónias da ansiedade, o poeta Fabiano de Abreu descreve o limite humano em suas memórias e lamenta o fato de não gravarmos 100% do que vemos a provar que não somos tão perfeitos:
"Fico triste quando quero me lembrar dos momentos detalhados, da maneira que o vi e não consigo. Isso me faz pensar como sou limitado e biológico como um esqueleto, pele e músculos que um dia irá sumir."
Tema
Me dá um tema que faço uma frase
Me dá o lema para seguir a direção
Ainda me confundo onde pôr a crase
Mas nada impede de escrever com o coração
Queria que fôssemos soberanos
Pois nada sabemos e nada somos
Ou não esqueceríamos alguns momentos
Aquele pensamento que vem embasado
A faltar trechos do passado
Me dê argumento para minha frase
Por que não somos tão soberanos
Para inventar temas que não tenha passado
Pois somos tão óbvios e parecidos
Que nos faz pensar que de sabidos
Somos apenas esqueleto a ser enterrado
Fabiano de Abreu
Notícias Mais Vistas
15/10/2019
São as atitudes que revelam se o seu amor é verdadeiro, não, um simples Eu Te Amo!”
Visualizações: 61815
09/11/2018
Filósofo membro da Mensa aponta características de pessoas com alto QI
Visualizações: 9444
14/08/2018
"Intolerância religiosa é o resultado da limitação de conhecimento", diz o filósofo Fabiano de Abreu
Visualizações: 9431
28/08/2018
Filósofo e pesquisador Fabiano de Abreu dá dicas a candidatos das eleições 2018: "Não seja nem se pareça um político"
Visualizações: 8575